quinta-feira, 11 de junho de 2015

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Soneto de Paranóia

Abri os olhos dentro do escuro constante
Cantado por vozes impacientes
Elas me perseguem, medo, instante
Exigem respostas não existentes.

Movimentei para o passo, nada
Procurei incessante uma visão
Instante, atrás de um ar que nada
Tu, parada, eles, procurar-te-ão.

Inspirei aquele veneno diário
Para viver sem desespero páreo
Já fraco, deixo de lado o horário.

Parei. Ponto final tão inútil
Não sou quem escolheria, fútil

E sim, eles, que não nos abandonam